Sábado, 30 Abril 2016 08:38

O Enquadramento das Águas

Plenário do Comitê - 05/04/2016

       O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Camaquã, colegiado formado por representantes da população da bacia, usuários da água e Poder Público, através de uma consultoria contratada pelo Estado, está elaborando seu Plano de Bacia com o objetivo de viabilizar a gestão das águas de sua bacia, em consonância com a Política Estadual de Recursos Hídricos.

       Até o presente momento foram concluídas duas etapas: a fase inicial de diagnóstico, na qual foram realizadas reuniões nos 28 municípios que integram a Bacia do Rio Camaquã, buscando identificar os principais problemas relacionados aos recursos hídricos que ocorrem na bacia, nos arroios Duro, Velhaco, Teixeira, São Lourenço e Turuçu (compreende “o rio que temos”); e a fase de prognóstico, na qual foram realizadas reuniões regionais, nas quais os participantes foram questionados sobre os usos desejados para as águas, nos diversos trechos dos rios que constituem a Bacia Hidrográfica (compreende “o rio que queremos”).

       O diagnóstico mostrou que algumas nascentes e cursos d’água da Bacia do Rio Camaquã estão em processo de degradação, observando-se principalmente os problemas provocados pelo assoreamento e pela supressão da mata ciliar. Soma-se a isto o baixo índice de tratamento de esgotos domésticos em geral.

        Nas reuniões municipais foi destacado o valor da água, de modo que os participantes compreendessem a importância do Plano de Bacia no desenvolvimento das atividades econômicas de cada município, visto que o mesmo estabelece metas de qualidade e quantidade das águas, repercutindo nos processos de licenciamento ambiental.  De forma resumida, o enquadramento das águas irá regrar as atividades na bacia hidrográfica.

        Durante o desenvolvimento das atividades também foi promovido um grande debate sobre a importância da gestão dos recursos hídricos, para conciliar os múltiplos usos da água. O foco das discussões foi no sentido do entendimento de que a água é um bem natural essencial à vida e vulnerável à ação do homem.

        Entretanto, conhecer a água que desejamos não é o suficiente. É necessário desenvolver as ações que serão propostas na terceira etapa. É neste momento que serão considerados os Planos Setoriais (por exemplo, o de saneamento básico, que inclui esgotamento sanitário, drenagem pluvial, abastecimento público e resíduos sólidos), os Planos Diretores e os Planos Municipais de Conservação do Solo, entre outros necessários a uma adequada gestão do território.

        Sendo assim, é importante destacar a necessidade do envolvimento de todos, para que se consiga alcançar as metas propostas no Plano de Bacia do Rio Camaquã.

 

 “Pense no seu amanhã, cuide do Rio Camaquã.”

Tweet

Please publish modules in offcanvas position.